São
Paulo, 11 de Setembro de 2013
Fizemos no dia 11/09 uma sessão filme e pipoca (tudo bem que só ficamos com o filme, e nada de pipoca) e o filme do dia foi o documentário do ano de 2010 da performer “Marina Abramovic - Artista presente” um documentário proposto pela mestra Suzana Aragão, para nos alimentar na criação do nosso espetáculo/intervenção, com o Programa VAI 2013 dentro do Projeto “Trupe DuNavô descortina a rua”.
Fizemos no dia 11/09 uma sessão filme e pipoca (tudo bem que só ficamos com o filme, e nada de pipoca) e o filme do dia foi o documentário do ano de 2010 da performer “Marina Abramovic - Artista presente” um documentário proposto pela mestra Suzana Aragão, para nos alimentar na criação do nosso espetáculo/intervenção, com o Programa VAI 2013 dentro do Projeto “Trupe DuNavô descortina a rua”.
Esse documentário conta um pouco da carreira da
artista e mostra trechos da performance “Artista
Presente” onde Marina Abramovic permaneceu sentada, imóvel e em silêncio,
sete horas por dia, seis dias por semana, totalizando 736 horas, em uma das
performances com maior duração da história da arte. O visitante pegava uma
senha para estar por alguns minutos diante dela. Praticamente imóvel, a artista
fitava profundamente o estranho. A troca de emoções, apenas pelo o olhar,
contagiava quem passava por perto, em momentos únicos capitados intimamente
pelas câmeras. Lindos momentos onde se pôde ver pessoas de todos os tipos,
raças, idades e crenças sentados ali, apenas trocando olhares.
Mas o que tem a ver palhaço com uma exposição no Museu de Arte Moderna (MOMA) Nova York? Pois é... Era isso que nos perguntávamos também ao assistir o documentário! Mas ai fomos nos apegando principalmente na obra que dá título ao documentário “Artista presente”, onde conseguimos relacionar muitas coisas com o nosso trabalho, começando pelo local onde ela estava: Nova York - uma cidade onde se corre 24h por dia, são turistas de todos os lados, 5º, 6º, 7º, centenas de avenidas, tudo corre, nada para, e ai vem uma artista e propõe essa quebra na rotina, esse olhar para si, esse silêncio no meio do corre- corre, essa parada para descortinar um outro lugar em si.
Bingo!! Chegamos onde queríamos! Nós nas ruas (embora com BEEEEM menos experiência que ela) procuramos também fazer essa quebra na rotina dos centros comerciais, procuramos encontrar, trocar, cantar e escutar pessoas. Esse documentário nos trouxe várias ideias e estímulos para irmos as ruas do centro comercial, com um novo olhar para ele e para as pessoas que nele estão!
Obrigada pela BRILHANTE contribuição, Senhora Marina
Abramovic!
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