E lá fomos nós para mais um dia de encontros pelo Programa
VAI, com o projeto: “Amigos...Colegas... Seres Humanos Palhaços!”.
E nessa terça-feira (21/08) nosso encontro estava marcado na
Av. Cruzeiro do Sul. Mas é claro que antes de ir não podíamos deixar de fazer
uma visitinha para nossa querida amiga Dona Denise, então lá fomos nós ao
encontro de nossa grande amiga que fica na Rua Voluntários da Pátria. Nesse
caminho encontramos vários outros amigos que vimos das outras vezes. E é lógico
que fizemos outros novos amigos também, como por exemplo a Dona Sônia que
trabalha no restaurante que almoçamos, ela ficou muito surpresa ao ver 4
palhaços parados em frente ao restaurante, para lhe dizer “oi”, e ali na porta
do restaurante tocamos, cantamos, dançamos, presenteamos e fomos presenteados,
um encontro muito saboroso e nutrido de muita alegria.
Mas lá continuamos nós a procura de nossa amiga, e foi em
meio a gritos e chamados como: ”Olha eles
ai de novo”, “Oi amigos!”, “Nossa quanto tempo...” é que fomos subindo a
Voluntários da Pátria, até que fomos abordados por duas simpáticas senhoras de
Botucatu que naquela terça-feira estavam levando uma vida de “patroéte” (o
oposto de impreguete) segundo elas, que estavam ali para fazer compras naquele
dia. E foi ali no meio da calçada que elas ficaram nos dando conselhos de
outros trabalhos semelhantes a esse que podíamos fazer, acho que podemos
convidar Dona Sebastiana e Dona Lourdes para serem nossas empresarias, já
pensou Trupe DuNavô em Botucatu? Junto com essa dupla simpática e de bem com a
vida, seria no mínimo MUITO divertido!
E nossa caminhada não parou por ai não, pois logo
encontramos saindo de uma loja aquela coisa fofa, o Levi, um bebezinho muito
tranquilo que estava no colo de sua mãe, e com ele tiramos foto, cantamos,
fizemos bolinhas de sabão, e demos um presente, sim, o Levi havia feito
aniversario ou “mêsversário” na segunda feira, e demos uma moto de presente
para ele. Ah... pedíamos para a mãe dele a receita de como fazer bebês, e ela
deu risada e não passou, disse para perguntamos para as moças que estavam
dentro da loja, e quando perguntamos as moças começaram a rir também, e não
falaram, conclusão: saímos de lá sem saber como fazer bebês. Mas não
desistimos, e quando soubemos contamos pra vocês! ok?
Continuamos a andar e quando olhamos para o outro lado da
rua, lá estava ela, Dona Denise, já com sua mochila nas costas pronta para ir
embora, nós então ficamos de um lado da rua, ela do outro e um monte de carro
passado entre nós, e então ficamos com
beijinhos e tchauzinhos a distância.
Dona Denise desceu a rua e nós continuamos seguindo o nosso caminho em direção
a Av. cruzeiro do sul, e quando chegamos resolvemos subir a Cruzeiro até o
farol, para depois descermos em direção
ao terminal de Santana, e assim fizemos. Até que encontramos na frente
de um brechó s Dona Dirce que estava sentada em um banquinho, e o Sr. Jacob, ou
melhor, o Jacob (ele não gosta de certas formalidades, como senhor/senhora).
Quando chegamos o sol estava batendo bem na porta do brechó, e não conseguíamos nos ver direito, então
mudamos de lado e Dona Dirce conseguiu nos ver melhor, e percebeu que tínhamos
instrumentos, então ela pediu “Vocês poderiam tocar uma música pra mim?”
e assim tocamos, Dona Dirce nos acompanhou cantarolando e o Jacob, ficou o
tempo todo calado só observando dali do cantinho as músicas que estávamos tocando. Até que Rolha e Betana
foram conversar com ele (aquela figura simpática, que até o presente momento
não havia trocado uma só palavra conosco). Então elas o cumprimentaram e
perguntaram se estava tudo bem, eis que um largo sorriso surge no rosto de
Jacob e ele diz: ”Sim, esta tudo ótimo,
afinal hoje o céu mandou três anjas aqui pra terra” e olhando para o
Claudius ele disse: ”mandou um anjo
também, mas é que eu prefiro as anjas, entende?”. E ali com o Jacob e a
Dona Dirce, ficamos um bom tempo, um bom tempo mesmo, ali nós cantamos canções
regionais e populares, rock' n' roll, arriscamos até um tango e improvisamos
algumas canções que fez Dona Dirce soltar o vozeirão e Jacob dançar uma dança
que “só Jacob dança” como ele mesmo
fala, fizemos uma verdadeira festa ali na frente do brechó. Quando estávamos
indo embora, Dona Dirce disse: “ esperem
mais um pouco, que eu vou chamar a Rita” . E quando a filha da Dona Dirce
chegou, a Rita, a festa retomou e juntou mais convidados, pois lá estávamos nós
quatro , mais a Dona Dirce, o Jacob, a Rita, o Joselito e o Fernando que não
resistiram e foram festejar conosco também,
festejar o que? Eu também não sei! Mas agora pensando, acho que
estávamos festejando o encontro, a terça-feira, o casamento de Rolha com Jacob,
o sol, os novos amigos ou a vitória, como disse a Dona Dirce. Depois de tantos
festejos, hora de ir embora, era o que achávamos que iria acontecer, mas o que
não sabíamos é que eles preparavam um novo encontro para nós, pois a Rita e a
Dona Dirce, que moram na parte de cima
do brechó, pediram para nós fazermos uma visita ao Marcão, um rapaz que elas
cuidam e mora lá com elas também, e é claro que lá fomos nós ao encontro de
mais uma amigo naquele dia tão especial. Quando chegamos fomos recepcionados
pela a cachorrinha Suzy, uma gracinha, que ficava correndo e cheirando aqueles
quatro palhaços que “invadiam” a casa dela. Então entramos no quarto do Marcão,
e ali fizemos mais uma festa com aquele policial aposentado e ex-motorista do
Senna, sim senhoras e senhores, o Marcão dirigia o carro do melhor piloto de
fórmula 1 que o Brasil já teve, Ayrton Senna! Quanta honra! E é claro que
depois de sabermos de TUDO isso, não podíamos deixar passar em branco, então lá
fomos nós fazer a maior festa novamente, afinal acho que o Marcão reside na
casa mais festeira de todo o bairro de Santana. Quando estávamos indo embora a
Rita disse para tirarmos uma foto com Marcão da próxima vez que fossemos para
lá, então ela anotou a data em um papel e disse que daria um banho no Marcão e o
deixaria bem bonito para foto, nós também anotamos a data, pois teremos que dar
um banho na Pamplona e tentar deixa-la bem bonita para a foto também!
Bom... quando voltamos para a rua, nos demos conta que a
tarde de terça-feira estava acabando, e que nós tínhamos ficado ali com os
nossos novos amigos, quase que a tarde toda, o que foi uma delicia de encontro
e de festa. E não vemos a hora de encontra-los novamente e festejar sei lá o
que e sei lá aonde.
E assim terminamos mais um dia de encontros com mais um
monte de : “Amigos... Colegas... Seres
Humanos Palhaços!”.
Gabi Zanola
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