quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

De onde viemos? Para onde vamos?

Essa é a mais nova casa da Trupe DuNavô,  aqui compartilharemos nossas experiências. Por termos o palhaço como “ponto de partida”, acreditamos que ele personifica características e estados existentes na vida e que normalmente são negados. A fragilidade, a inadequação, a ingenuidade infantil, o ridículo, a figura legítima do erro, por que dela se ri e com ela se encontra a essência do humano, os prazeres humanos excluídos da moral e bons costumes. O palhaço no jogo da sociedade está como “café com leite”: ele sabe as regras, finge que não as sabe ou não quer respeitá-las ou as transforma segundo sua própria lógica, e isso lhe dá o direito de brincar, zombar, criticar, desarrumar, enfim, ele pode tudo, mas nem tudo o convêm. O palhaço sabe exatamente tudo o que está fazendo e usa o humor com sabedoria, pois dele depende sua existência.
O palhaço vem como referência de riso simples e sem preço; um tropeço, um trocadilho ou uma risada inadequada muda à ordem da rotina, coloca um sorriso onde ficaria um silêncio.  
Foi o palhaço que nos despertou para a comicidade presente em todo e qualquer ser humano. Ele foi – e sempre será – nosso mote central. É onde bebemos e para onde corremos quando buscamos referencias de comicidade. Como diz um sábio ditado popular: “De médico e de louco todo mundo tem um pouco”, e o palhaço é esse louco que habita em nós e que poucos tem coragem de mostrar, mas que quando se mostra cativa e faz com que todos se identifiquem, pois quem é que nunca levou um tropicão na frente de um monte de gente que atire o primeiro tomate. 

Trupe DuNavô

Foto de João Bosco, no dia de Brincar São Caetano do Sul


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