terça-feira, 2 de outubro de 2012

Greve!!! Greve!!! Greve!!!



Sempre dispostos a encontros e acasos em nossas andanças, pois como disse o poeta: “O Artista vai onde o povo está”.

Saímos mundo a fora para encontrar e ser encontrados... Por todo tipo de seres; racionais e irracionais e também outros ainda não denominados (mas que existem)! 

Fomos abrindo portas e pedindo licença, entrando em lugares em que éramos convidados - não necessariamente pela palavra, mas por um aceno, um sorriso, um olhar curioso ou até mesmo braços estendidos querendo um simples abraço daqueles que apareceram diante deles e lhes olharam nos olhos e os fizeram sentirem-se vivos. 

Conhecemos muitas pessoas, umas menos do que gostaríamos outras mais do que necessitaríamos, mas encontramos e vivemos esses encontros com a maior intensidade que poderíamos. Corremos atrás, correram atrás de nós, corremos juntos e uns pelos outros, fomos presenteados e presenteamos. 

Voltamos para sala de aula (sim palhaço também estuda e bastante) para descobrir o que fazer com todos esses momentos que estão guardados em nossas mentes e que estão querendo sair. E decidimos, junto à nossa mestra, que vamos apurar essas historias mais um pouco nas nossas cacholas antes de colocá-las para fora; o vinho quanto mais tempo guardado melhor - e é isso, vamos deixar maturando para usá-las em outro momento, por enquanto vamos as ruas novamente e agora com outros propósitos; cada encontro vai ter algo proposto por nossa Mestra.   

 Em nossa ultima empreitada saímos pra medir o mundo e descobrimos que isso dá muito trabalho. E para trabalhar precisamos receber - o que não aconteceu, pois nossa chefa, Senhorita Pamplona, não nos pagou. E então decidimos fazer uma GREVE contra os patrões e descobrimos que tem muita gente despreparada no comando. 
E tem muita gente que nem se da conta de que tem outro levando vantagem as suas custas.

Tem gente que não se dá conta disso e ainda por cima paga o pato que deveria ser do outro!



GREVE GERAL!!!
Até que a Pamplona não pague tão mal!


Claudius do Latim - (Renato Ribeiro)

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