sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Diferentemente do que já foi... hoje!

1,2,3,4... 5! Cinco?
Opa. tem uma nariz a mais nessa conta!
E como um a mais faz diferença nessa conta... fica mais apertado no carro, não há par na conta e a nossa própria rotina se quebra. Os jogos e os encontros são bem diferentes dos habituais. E toda diferença é bem vinda pra nós!
E diferente mesmo foi o poste que descobrimos; ele buzinava toda vez que alguém o tocava. Era meio sentimental, sabe? Gritava à cada toque. Eu adorei!!! Adoro seres passionais - tive até que ser arrastada para longe dele, pois não resistia e ficava lhe cutucando.
Até dizem que era o carteiro dentro do carro dos correios quem buzinava, mas para mim era o poste! Afinal era nele que eu tocava para que a buzina tocasse - e quem me contou do poste foi o prórpio carteiro. Só podia ser o poste! Foi o poste! Não foi?
E logo depois do poste tinha um ônibus com a porta aberta. Porta aberta? Entramos!
E nele descemos uma avenida inteira. Opa, e agora, como subir de volta? Tá longe...
-Vamos pedir carona!
E não é que uma moça parou. Josiane! Parou e colou cinco palhaços no carro e foi avenida a cima pra nos levar até a igreja. Até saiu do seu caminho... Josiane agora pra mim é nome de anjo, anjo da guarda, anjo caroneiro!
Em frente a igreja pegamos um táxi e andamos um quarto de quarteirão - estavamos cansados demais pra andar tanto!
O dia foi agitado. Andamos de um lado para o outro sem parar.
A Bolots - o quinto elemento desse dia - estava toda perdida, ou seja, estava em casa, porque palhaço que é palhaço está sempre perdido nessa vida.
Foi supimpa o encontro!
Supimpa? Eita palavra diferente da gota! Ó aí a diferença fazendo diferença de novo!
Então pra acabar diferente vamos ver agora o video da trupe dançando conga em cima do caminhão do mercado.
O que produção? O vídeo ainda não tá pronto? O carro dos correios não chegou com o vídeo? Deve ser a greve... dos videos! Que pena, fica pra uma próxima a dança então.
Então vamos terminar como sempre, dizendo: Obrigada e até mais!

Ah, o projeto tá acabando, mas o trabalho da trupe não! Logo, logo tem coisa nova pintando por ai, aguardem!
Até a próxima pessoal! (lembrei do Perna-longa dizendo isso no final dos desenhos. hehe)

Elisa Betana (Gislaine Pereira)



terça-feira, 2 de outubro de 2012

Greve!!! Greve!!! Greve!!!



Sempre dispostos a encontros e acasos em nossas andanças, pois como disse o poeta: “O Artista vai onde o povo está”.

Saímos mundo a fora para encontrar e ser encontrados... Por todo tipo de seres; racionais e irracionais e também outros ainda não denominados (mas que existem)! 

Fomos abrindo portas e pedindo licença, entrando em lugares em que éramos convidados - não necessariamente pela palavra, mas por um aceno, um sorriso, um olhar curioso ou até mesmo braços estendidos querendo um simples abraço daqueles que apareceram diante deles e lhes olharam nos olhos e os fizeram sentirem-se vivos. 

Conhecemos muitas pessoas, umas menos do que gostaríamos outras mais do que necessitaríamos, mas encontramos e vivemos esses encontros com a maior intensidade que poderíamos. Corremos atrás, correram atrás de nós, corremos juntos e uns pelos outros, fomos presenteados e presenteamos. 

Voltamos para sala de aula (sim palhaço também estuda e bastante) para descobrir o que fazer com todos esses momentos que estão guardados em nossas mentes e que estão querendo sair. E decidimos, junto à nossa mestra, que vamos apurar essas historias mais um pouco nas nossas cacholas antes de colocá-las para fora; o vinho quanto mais tempo guardado melhor - e é isso, vamos deixar maturando para usá-las em outro momento, por enquanto vamos as ruas novamente e agora com outros propósitos; cada encontro vai ter algo proposto por nossa Mestra.   

 Em nossa ultima empreitada saímos pra medir o mundo e descobrimos que isso dá muito trabalho. E para trabalhar precisamos receber - o que não aconteceu, pois nossa chefa, Senhorita Pamplona, não nos pagou. E então decidimos fazer uma GREVE contra os patrões e descobrimos que tem muita gente despreparada no comando. 
E tem muita gente que nem se da conta de que tem outro levando vantagem as suas custas.

Tem gente que não se dá conta disso e ainda por cima paga o pato que deveria ser do outro!



GREVE GERAL!!!
Até que a Pamplona não pague tão mal!


Claudius do Latim - (Renato Ribeiro)