Parece piada, não é? Mas é sério! Trabalho de palhaço é
coisa séria. Tem a seriedade de uma mãe ao dar a luz. E quer seriedade mais
séria do que essa?!
Colocar o nariz e atravessar a rua... É aí que tudo se inicia; os encontros, apertos de mão, abraços, fotos... Cada quarteirão esconde uma surpresa, uma nova descoberta, um novo olhar! Ás vezes, é uma criança que se surpreende ao encontrar quatro palhaços caminhando, outras vezes, é uma senhora que se contenta com ouvidos atentos a uma história sua.
A rua é apressada e o palhaço anda lento, mas não chega a atrapalhar o trânsito quando se declara entre todos o mais bento.
Luís Fernando Veríssimo tem um texto que diz: “O homem é o único animal que ri dos outros. O homem é o único animal que passa por outro e finge que não vê”.
E daí esses quatro narizes se põem na rua pra se fazer vêr e pra fazer com que os outros se vejam.
Saímos da Paroquia de Sant’Anna – que tem, gentilmente, aberto as portas para ser nosso ponto de apoio – às 14h do dia 20 de junho. E já saímos em grande estilo, fomos recepcionados com um largo sorriso do manobrista que queria nos cobrar o estacionamento da cadeira de rodas. A rua nos recebeu timida a principio; um bom dia aqui, um sorriso acolá e quando percebemos já estavamos familiarizados com o sobe e desce frenético das ruas tão movimentadas e ao mesmo tempo tão solitárias para alguns.
Até carona na cadeira de rodas da Rolha pudemos oferecer à uma senhora que passava subindo a rua com uma bengala. Levamos Dona Lu até o ponto de onibus e esperamos com ela na cadeira até que o dito cujo chegasse. Foi muito bom ter uma cadeira a oferecer aos seus pés cansados e um sorriso pra compartilhar com seu coração.
Encontramos também um senhor sorridente que voltava pra casa após uma visita ao dentista e Claudius até lhe ofereceu um dos dentes que leva com sigo num saquinho pra trocar com a fada do dente – afinal, nunca se sabe quando precisaremos de um dente novo, não é? E como não citar a menina Ana, que fez a mãe parar quando se deparou conosco passando pela loja da qual elas saiam. A mãe não teve alternativa quando a menina fincou os pés no chão para vêr as bolhas de sabão que Elisa Betana soltava no ar. Outro encontro foi com a Dona Denise, que distribuia papéis na porta de uma loja, ali mesmo na calçada ela nos falou sobre as estrelas – e até sobre aquela estrela intrusa na constelação Cruzeiro do Sul.
Um pouco mais a frente um morador de rua mandou que Pamplona tocasse uma música no acordeon para Rolha, pois ela estava na cadeira de rodas, ué!
Colocar o nariz e atravessar a rua... É aí que tudo se inicia; os encontros, apertos de mão, abraços, fotos... Cada quarteirão esconde uma surpresa, uma nova descoberta, um novo olhar! Ás vezes, é uma criança que se surpreende ao encontrar quatro palhaços caminhando, outras vezes, é uma senhora que se contenta com ouvidos atentos a uma história sua.
A rua é apressada e o palhaço anda lento, mas não chega a atrapalhar o trânsito quando se declara entre todos o mais bento.
Luís Fernando Veríssimo tem um texto que diz: “O homem é o único animal que ri dos outros. O homem é o único animal que passa por outro e finge que não vê”.
E daí esses quatro narizes se põem na rua pra se fazer vêr e pra fazer com que os outros se vejam.
Saímos da Paroquia de Sant’Anna – que tem, gentilmente, aberto as portas para ser nosso ponto de apoio – às 14h do dia 20 de junho. E já saímos em grande estilo, fomos recepcionados com um largo sorriso do manobrista que queria nos cobrar o estacionamento da cadeira de rodas. A rua nos recebeu timida a principio; um bom dia aqui, um sorriso acolá e quando percebemos já estavamos familiarizados com o sobe e desce frenético das ruas tão movimentadas e ao mesmo tempo tão solitárias para alguns.
Até carona na cadeira de rodas da Rolha pudemos oferecer à uma senhora que passava subindo a rua com uma bengala. Levamos Dona Lu até o ponto de onibus e esperamos com ela na cadeira até que o dito cujo chegasse. Foi muito bom ter uma cadeira a oferecer aos seus pés cansados e um sorriso pra compartilhar com seu coração.
Encontramos também um senhor sorridente que voltava pra casa após uma visita ao dentista e Claudius até lhe ofereceu um dos dentes que leva com sigo num saquinho pra trocar com a fada do dente – afinal, nunca se sabe quando precisaremos de um dente novo, não é? E como não citar a menina Ana, que fez a mãe parar quando se deparou conosco passando pela loja da qual elas saiam. A mãe não teve alternativa quando a menina fincou os pés no chão para vêr as bolhas de sabão que Elisa Betana soltava no ar. Outro encontro foi com a Dona Denise, que distribuia papéis na porta de uma loja, ali mesmo na calçada ela nos falou sobre as estrelas – e até sobre aquela estrela intrusa na constelação Cruzeiro do Sul.
Um pouco mais a frente um morador de rua mandou que Pamplona tocasse uma música no acordeon para Rolha, pois ela estava na cadeira de rodas, ué!
São tantas coisas, tantos encontros, que para descrever cada um teríamos que escrever um livro. Mas pra isso teriamos que escrever um novo projeto. Quem sabe, não é?!
Por enquanto fica aqui um pequeno retalho dessa imensa colcha que estamos construíndo. Agradecemos aos já sólidos amigos e aqueles que estão se solidificando. É sempre um prazer poder trocar experiências e vivências!
E que seja sempre uma troca!
A via de mão dupla nos agrada muito mais do que a de mão única!
Trupe DuNavô
Trupe DuNavô